Líderes da América Latina e Caribe compartilham inovações no emprego dos jovens  
 

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Palavras de abertura de Bill Reese (YF). Elizabeth Davidsen (FOMIN) moderando o painel sobre Jovens e o Trabalho do Futuro. Testemunho de jovem egresso do NEO, Vinioles Miesis, da República Dominicana. Neylar Lins (IA) participando do coquetel de encerramento.

Para compartilhar o progresso, lições e desafios da iniciativa New Employment Opportunities (NEO) – que, desde 2012, vem promovendo uma iniciativa baseada em alianças multissetoriais para enfrentar o desafio regional do emprego juvenil em 10 países –, líderes e aliados integrantes do programa reuniram-se no dia 25 de abril, em Washington (EUA).

O evento foi aberto pelo presidente do BID, Luiz Alberto Moreno, seguido de apresentações de Mauricio Doehner (CEMEX - México), Brigit Helms (FOMIM) e William Reese (IYF). O Instituto Aliança, que será a agência executora da Aliança NEO no Brasil, foi representado por Neylar Lins.

“A abordagem da ação em parceria e o foco nas competências socioemocionais adotados pelo NEO são absolutamente aderentes aos princípios do Instituto Aliança, representando, portanto, uma relevante oportunidade de buscar novas soluções para o emprego de jovens, em especial diante do grave cenário atual de desemprego no Brasil”, explica Neylar.

Com uma taxa de 13.6%, quase três vezes maior do que a de adultos, o desemprego juvenil na América Latina e Caribe é um tema central para o desenvolvimento da região e continua provocando muitos debates sobre as melhores estratégias, caminhos e mecanismos de financiamento para a superação do problema. Por isso, a conferência destacou as realizações alcançadas pelo NEO em cinco anos de atuação: mais de 150 mil jovens beneficiados, alianças entre governo, empresas e sociedade civil constituídas em 10 países e cerca de 61% dos jovens empregados após saírem do programa.

 

Presidente do BID, Luiz Alberto Moreno, na abertura do evento.

 

Mauricio Doehner (CEMEX - México), Brigit Helms (FOMIN) e William Reese (IYF) no painel de abertura.

Elizabeth Davidsen, chefe da unidade de economia do conhecimento do FOMIN, declarou: “As conquistas do NEO até agora não são pequenas façanhas, mas os parceiros têm pouco tempo para comemorar. O futuro do trabalho no mundo digital de hoje exige novas habilidades e técnicas de aprendizagem para todos”.

A experiência do NEO tem mostrado que programas com os melhores resultados trabalham com múltiplos atores integrados, usam uma abordagem com foco nas competências para a vida, apostam na qualidade dos serviços de apoio à empregabilidade dos jovens e no uso de ferramentas práticas para identificar e preencher lacunas e desajustes de competências entre educação e mercado de trabalho.

 

Mary Snapp, vice-presidente da Microsoft Filantropia, falando sobre o trabalho do futuro no evento.

 

Participantes do evento debatendo questões levantadas pelos painelistas.

Essencial: trabalhar em parceria e desenvolver as competências socioemocionais

Ao longo da conferência, as experiências mais maduras, como as da República Dominicana, México, Colômbia, Panamá e Paraguai, foram apresentadas e discutidas em painéis. Entre as lições aprendidas com relação às parcerias intersetoriais, os representantes desses países apontaram que é essencial reconhecer e respeitar que cada setor e cada membro traz uma parte da solução e que cada um precisa estar disposto a contribuir com os recursos de que dispõe: infraestrutura, treinamento, currículos, manuais técnicos, sistemas de garantia de qualidade, validação de empregos e vínculos com empregadores.

Entre os desafios, os participantes reconheceram que trabalhar em aliança é difícil. "É um caminho acidentado", que exige uma "mentalidade diferente" para estar aberto à colaboração para o bem comum e alcançar as metas de emprego. Juntar vontades e recursos em torno de um objetivo comum é o grande desafio proposto pelo NEO.

Nos aspectos programáticos, mereceram destaque a importância do estudo de mercado para ajustar e aperfeiçoar os currículos de formação, a necessidade de envolver os dirigentes das unidades que irão participar do projeto e formas de melhorar a comunicação com a sociedade sobre os benefícios da empregabilidade dos jovens.

Com uma palestra provocadora sobre o trabalho do futuro, Mary Snapp, vice-presidente da Microsoft Filantropia, alertou para o rápido e massivo uso de tecnologia e os consequentes riscos de aumentar as desigualdades sociais, caso uma parcela da juventude fique para trás. No painel sobre este assunto, especialistas debateram o tipo de competências requeridas e as mudanças necessárias e urgentes no sistema escolar para preparar os jovens que concluirão o ensino médio em 2025.

Deste debate emergiu um importante consenso: enquanto as competências técnicas podem mudar a cada sete ou oito anos, as chamadas competências para a vida são universais e essenciais.

NEO é uma iniciativa liderada pelo BID por meio de seu Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN) e de sua Divisão de Mercados de Trabalho e pela International Youth Foundation (IYF), tendo como parceiros Arcos Dorados, Caterpillar Foundation, CEMEX, FundaçãoForge, Microsoft, o SESI do Brasil e Walmart.

Plenária do Seminário com representantes de vários países.
Coordenadores da Aliança NEO dos diversos países refletindo sobre lições e desafios com as equipes do FOMIN E YIF.
 
 
 
 

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