Escola Social do Varejo realiza Encontrão de Tecnologia da Informação com egressos  
 

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Egressos da ESV com o Caderno do Aluno. Solange Leite, coordenadora nacional de inserção, dialoga com os jovens que estão em processo de inserção. Registro de roda de conversa, no Encontro de Tecnologia da Informação.

Reencontrar, renovar projetos, recarregar as esperanças. Estas foram algumas das expectativas apontadas pelos jovens egressos do projeto Escola Social do Varejo (ESV) no Encontro de Tecnologia da Informação, promovido pela equipe do Instituto Aliança, entre os dias 6 e 9 de março, na capital baiana. A atividade teve como propósito o acompanhamento de cerca de 100 jovens que já fizeram parte do projeto e estão em processo de inserção no mundo do trabalho.

A semana de formação intensiva foi dividida em dez oficinas, que enfatizaram o desenvolvimento de habilidades relevantes no mundo corporativo, tais como: digitação de textos, construção de planilhas para práticas de fórmulas e funções, elaboração de apresentações e práticas de uso dos correios eletrônicos (e-mails). Micaías Paiva, coordenador nacional de tecnologia do Instituto Aliança, reforça a importância destes aprendizados: “Como já tínhamos imaginado, por não terem facilidade de treinar os conteúdos de tecnologia após o itinerário formativo do projeto, os jovens acabam esquecendo procedimentos básicos, correndo o risco de serem eliminados nos processos seletivos que exigem estas habilidades”, explica.



 
As jovens Cléo Mendes, 22 anos, e Bárbara Lorena, 18, revisam o conteúdo de Tecnologia da Informação e Comunicação com Micaías Paiva.

 

Jovens da turma 2016.2 se preparam para futuras seleções de empregos.

Em enquete realizada durante o encontro, foi revelado que 70% dos jovens participantes não possuem computador em casa e não têm condições financeiras para acessar uma lan house. Cerca de 20% têm um computador disponível onde moram, mas apenas 5% o utilizam para treinar. Conscientes dos desafios, no decorrer das atividades, todos se mostraram muito interessados e abertos a renovar suas convicções e metas. Alguns jovens pensaram em formas de continuar os treinamentos, individualmente ou em grupos, mesmo com as barreiras de acesso aos computadores. As estratégias de superação foram bem variadas e colaborativas, passando pela realização de reuniões ou até mesmo pelo empréstimo de equipamentos pessoais a quem não os possui.

Solange Leite e André Ferreira, coordenadores nacional e local de inserção, respectivamente, participaram da atividade e compartilharam exemplos de ações implementadas pelos jovens na busca por uma oportunidade de emprego, com ênfase nos desafios da autoinserção. “Encontros como este são muito importantes para manter o ânimo e a autoestima elevada. Alguns educandos, depois de não serem aprovados em dois ou três processos seletivos, começam a duvidar das suas competências. Entretanto, quando se reúnem e ouvem outros colegas, percebem que não estão sozinhos e que outros passam pela mesma situação. Esta percepção renova a coragem”, avalia Solange.




 

Solange Leite, coordenadora nacional de inserção, e a jovem Aline Santana, 25 anos, conversam sobre a experiência vivenciada nas oficinas.

  André Luiz, coordenador de inserção na Bahia, fala aos jovens sobre oportunidades de emprego.

Tal sensação de acolhimento foi também observada pela jovem Cléo Mendes, 22 anos: “Os dias de oficinas foram fundamentais para mim, pois relembrei assuntos que estavam esquecidos, ainda mais porque fui da turma 2015. Os momentos também me fizeram compreender assuntos de TIC, sanar algumas dúvidas e, com isto, me sinto mais segura e preparada para um processo seletivo. Gostei bastante da aula de inserção porque pude esclarecer certas dúvidas sobre os encaminhamentos dos processos seletivos”.

Márcio Lupi, coordenador pedagógico local, aponta para as aprendizagens do processo: “Não tenho dúvidas de que temos sempre muito a aprender com os jovens, mesmo quando estão em situação de desalento. A ESV é um verdadeiro laboratório de crescimento pessoal e profissional para todos nós. Cada desafio que a equipe enfrenta só faz crescer a sensação de que estamos no caminho correto, pois, no final, vemos a evolução e a autoconfiança de cada indivíduo que procura se realizar por meio da nossa formação”.


A Escola Social do Varejo, em 2017, contou com a parceria do Instituto Walmart, da Fundação Walmart, do Instituto Credit Suisse Hedging Griffo e da Universidade Estadual do Ceará (UECE).



Coordenadores e jovens renovam esperanças e expectativas de bons resultados, nas futuras seleções de emprego.
Noventa jovens, educadores e coordenadores, presentes no Encontro de Tecnologia da Informação.
 
 
 
 

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