Participantes do União Sertaneja mobilizam 11 municípios na Semana da Mulher  
 

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Apresentação do Projeto de Lei para implantação do Conselho de Direitos das Mulheres em Queimadas. Mulheres e o painel de lambe-lambe em Araci. Mulheres e equipe do Projeto União Sertaneja em Cansanção.

Entre os dias 6 e 10 de março, as mulheres participantes do Projeto União Sertaneja realizaram diversas ações de mobilização em onze municípios do Território do Sisal da Bahia, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. São eles: Santaluz, Itiúba, Quijingue, Nordestina, Queimadas, Monte Santo, Euclides da Cunha, Filadélfia, Tucano, Cansanção e Araci.

As ações foram planejadas ao longo de quatro oficinas, nas quais foram discutidas estratégias para o desenvolvimento sustentável local com igualdade de gênero. Foram realizadas apresentações em comunidades rurais sobre as temáticas debatidas nas oficinas, passeatas e colagem de cartazes com reivindicações sobre os direitos das mulheres em áreas autorizadas, gravação de vídeos e elaboração de cartas para serem entregues ao poder público com demandas como ampliação da segurança pública em comunidades rurais, além do acesso de mulheres a serviços específicos de atendimento na saúde pública.

 
Comunidade do Feliciano participa de oficina conduzida pelas mulheres do Projeto União Sertaneja em Monte Santo.  

Em Araci, os cartazes do lambe-lambe resultaram das discussões nas Oficinas de Gênero.

Nos municípios de Tucano, Cansanção e Quijingue, as participantes do projeto deram início à implantação do Conselho Municipal de Direito das Mulheres, iniciativa deflagrada e monitorada nas oficinas de gênero. A ação do grupo focou na elaboração e encaminhamento do Projeto de Lei de criação do Conselho no âmbito das prefeituras municipais. Para Mariah Oliveira, que coordena o projeto no Instituto Aliança, a implantação dos conselhos nos três municípios será de fundamental importância para ampliar a discussão da temática de gênero e se constituirá como um importante legado do União Sertaneja.

Já para Julia Garcia, educadora do Aliança, as ações de mobilização coroam um ano de intensa formação. “A compreensão do papel das mulheres na luta foi fundamental para que o produto final desencadeasse esse resultado impressionante, visto na organização de marchas, atos políticos de alteração da paisagem das cidades, instrumentos de comunicação e cultura, mas, acima de tudo, na formação de lideranças capazes de construir grandes feitos, com autonomia e criatividade”, relata a educadora com entusiasmo.

As participantes também avaliaram a realização das ações de forma muito positiva, destacando o sentimento de satisfação e o efetivo exercício de empoderamento. Muitas iniciaram as ações de forma tímida, mas ao longo da execução criaram confiança e se reconheceram como capazes de atuar como agentes da sua própria transformação. 

A partir de abril, têm início as ações do último ano do União Sertaneja. Espera-se que as mulheres participantes possam contribuir de forma mais efetiva para a constituição de uma federação, com o objetivo de incrementar o acesso e a qualidade dos serviços sociais básicos da população rural mais vulnerável, melhorar a capacidade de geração de renda e as condições de vida de mulheres e jovens rurais em situação de vulnerabilidade nos municípios abrangidos pelo projeto.



Participantes do Projeto União Sertaneja celebram a ação comunitária realizada no Dia Internacional da Mulher, em Araci.

 
 
 
 

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