Semana de Acolhida marca início das novas turmas dos
projetos ESV e #RefazendoSonhos

 
 
 

Marielle Souza, participante do #Refazendo Sonhos, no Rito de Iniciação ao Programa. Eduarda dos Santos, Dandara da Silva e Ravena Santos na primeira semana do #Refazendo Sonhos. Jocimar Albuquerque e Alexia Monike com a camisa da ESV - Turma PE, na Semana de Acolhida.


Momento especial de introdução ao processo de formação, a Semana de Acolhida marcou o início das novas turmas da Escola Social do Varejo (ESV) e do Programa #RefazendoSonhos na primeira quinzena de março. Na ESV foram quase 4 mil jovens inscritos para 300 vagas – distribuídas entre Bahia, São Paulo e Pernambuco. Já no #RefazendoSonhos o processo seletivo que originou a turma 2018.1 iniciou no mês de janeiro e contou com 380 inscritos. Após três etapas de seleção, foram selecionados 110 adolescentes com um perfil de entrada voltado ao desejo de contribuir com o enfrentamento da violência sexual no município de Simões Filho.

A Semana de Acolhida é um rito de iniciação do grupo. Uma oportunidade também para os alunos se aproximarem da proposta pedagógica dos projetos, que lidam com temas importantes para o amadurecimento profissional e pessoal dos jovens, facilitando a interação entre os participantes e reforçando a responsabilidade destes com sua formação.



 

Jovens do turno matutino da ESV-BA em atividade no primeiro dia de oficina.

 
Patrício Nascimento, Jamile Coelho e André Pereira na dinâmica dos balões na ESV-BA.
 

Turma ESV PE: Nathacha Pereira, Andressa Augustinho e Bárbara Coutinho.

 
Semana de Acolhida - Turma ESV Osasco.
 

Extroversão e amabilidade trabalhados na Oficina dos Objetos, Osasco, Semana de Acolhida.

 
Oficina “Cestos das Expectativas” em Osasco.

ESV - As atividades da Semana de Acolhiada servem ainda para desenhar o perfil de entrada de cada jovem, com observação, pelos educadores, das características e capacidades de cada um. “A nossa metodologia nesta primeira semana, de uma forma muito acolhedora, reforça o sentimento de pertencimento desses jovens ao novo grupo, assim como a abertura a novas experiências para a vida deles", explica a coordenadora setorial da ESV, Roberta Albuquerque. “Nas oficinas da Semana de Acolhida, foram também apresentadas as competências socioemocionais e o Sistema Informatizado de Monitoramento, baseado nessas competências, assunto muito novo para os jovens e que será mais trabalhado ao longo da formação", complementa o educador de DPS /PE, Jocemar Barbosa Filho.

O módulo Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS) permanece presencial. Além das oficinas de DPS, uma vez por mês continuarão acontecendo encontros de inserção e preservaram atividades bem avaliadas no modelo presencial, como os aulões e as visitas guiadas.

Para Alexia Monique, 17 anos, do núcleo Pernambuco, “os dias da semana de acolhida foram surpreendentes, divertidos e conseguiram me fazer refletir e me sentir mais motivada para os quatro meses de preparação profissional e pessoal que virão. Minha expectativa com a ESV é conquistar o primeiro emprego e pagar o meu pré-vestibular, pois pretendo fazer universidade pública, estudando Nutrição ou Design de Moda”. Thiago Cruz, 23 anos, também do núcleo de Pernambuco, reforça no seu depoimento a importância da semana: “A semana de acolhida é algo totalmente inovador e impactante para nós, jovens. Logo de início percebi que era um projeto diferente, pois me senti acolhido e seguro, porque o educador Mazinho realizou atividades já focadas em dificuldades que nós jovens apresentamos. Para mim é muito gratificante poder participar desse projeto, porque realmente ele recebe o jovem de braços abertos e passa aquele sentimento de empatia, de cuidado com os outros e mais que tudo abertura ao novo”.

A jovem Beatriz Ferro da Silva, 19 anos, do núcleo de Osasco, considerou também positiva a Semana de Acolhida: “A ESV se apresentou para mim, desde o primeiro dia, como uma grande família. Muitas pessoas, todas com suas preferências e sonhos. Cada uma carregando sua história e a sua jornada". Jeyce Elly Ramos, 19 anos, também do núcleo de Osasco, complementa: “Eu de fato me senti acolhida. Essa semana me surpreendeu da melhor forma possível, e toda a insegurança em relação ao projeto foi esquecida e já não existe mais. Vivi experiências incríveis que, sem dúvida, vão ficar marcadas. Sinto-me grata, muito feliz em poder fazer parte desse projeto, já me sinto fortalecida. É uma sensação única de bem-estar por estar aqui".


 

Atividade do #Refazendo Sonhos com os adolescentes, na Semana de Acolhida.

  Educadoras Taís Tavares e Joseneida Eloi na acolhida do #Refazendo Sonhos - turno vespertino, turma 2018.1.
 
As adolescentes Stefane do Nascimento, Maria Eduarda Oliveira e Fernanda das Mercês em atividade coletiva no #Refazendo Sonhos.
 

Adolescentes em atividade coletiva na Semana de Acolhida do # Refazendo Sonhos.

#RefazendoSonhos - “A gente vê, mas não observa”, disse Gustavo, 14 anos, durante uma das atividades, referindo-se ao fato de não termos muita atenção com as pessoas. Afirmações como esta são bem comuns no período de acolhimento do novo grupo, pois desde o início a formação procura provocar experiências e percepções que não costumam fazer parte do dia a dia dos integrantes, nem na família, nem na escola. “O que tem de mais legal nessa proposta é proporcionar novas vivências aos adolescentes, novas formas de se observarem e de observar os colegas, novas descobertas em relação à vida, às escolhas que eles fazem, às potencialidades que eles nem mesmo sabem que têm”, destacou a educadora do #RefazendoSonhos, Tais Tavares.

A formação de adolescentes possui uma carga horária de 224 horas e na formação inicial aborda as temáticas Identidade, Projeto e Vida, Integração, Comunicação, Educação, Saúde e Ética e Cidadania. Na sequência, os adolescentes iniciam a elaboração e execução de projetos de intervenção voltados ao macrocampo “quebra da cultura do pacto do silêncio” – uma forma de contribuir com a desnaturalização das violências, partindo do princípio da informação e da multiplicação da temática entre outros adolescentes. “Os projetos resgatam aquela sintonia de coletividade, de se importar com os outros, de querer fazer algo, de mudança. Os adolescentes se sentem capazes de contribuir, de colaborar e com isso se inicia uma pequena e significativa revolução”, explicou a educadora Joseneida Eloi.


Fechamento do segundo dia de Acolhida do #Refazendo Sonhos. Educadores com a turma 2018.1, turno vespertino.


Em destaque os jovens Rafael Hermínio e Vivian Gomes com a camisa da ESV - TURMA ESV PE.

Semana de Acolhida - turma de Osasco - SP.

 
 
 
 

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