Institutos Walmart e Aliança planejam ações da Escola Social do Varejo para 2018

 
 
 

Registros dos dois dias de planejamento da Escola Social do Varejo 2018, reunindo a equipe Instituto Aliança e Instituto Walmart.


Mais de sete mil jovens em oito estados brasileiros já foram beneficiados pela Escola Social do Varejo (ESV), um projeto fruto da parceria do Instituto Aliança (IA) com os Institutos Walmart (IWM) e Credit Suisse Hedging Griffo e Fundação Walmart, que desde 2010 vem mudando a realidade de muitos jovens. Para avaliar as ações de 2017 e traçar metas para o ano de 2018, colaboradores do Instituto Aliança (IA) e da Escola Social do Varejo (ESV) reuniram-se com o coordenador do Instituto Walmart (IWM), Edmilson Junior, nos dias 22 e 23 de fevereiro.

Durante o encontro, a coordenadora nacional do Programa pelo IA, Adenil Vieira, apresentou os resultados gerais de 2017 e, em seguida, a coordenadora pedagógica nacional, Ilma Oliveira, e a coordenadora de inserção, Solange Leite, apresentaram os resultados de suas respectivas áreas, nos três Estados onde foi implementada a ESV em 2017 (Pernambuco, Bahia e São Paulo).

Os resultados apresentados são animadores: em 2017, a frequência foi de 90,2%, como resposta de um trabalho intensivo das equipes profissionais no acompanhamento diário dos alunos. “Muitos jovens evadem pela necessidade de ingresso precoce nas atividades laborais, muitas vezes sem as garantias legais, o que os afasta das chances de ingresso em um trabalho decente, conforme definido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Assim, o acompanhamento cotidiano faz toda a diferença”, ressaltou Márcio Luppi, coordenador local da ESV Salvador
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Edmilson Junior, gerente de projetos do IWM, avaliando os resultados de 2017.  

Solange Leite, coordenadora nacional de inserção, analisando os resultados de 2017 e desafios de 2018.

 
Roberta Albuquerque, coordenadora pedagógica setorial, avaliando o modelo ESV EAD, implementado em 2017.  

Ingrid Araujo de Souza, educadora de desenvolvimento pessoal e social da ESV BA.


No que diz respeito aos demais resultados pedagógicos de 2017, todas as outras metas foram superadas, com destaque para o baixo índice de evasão (2%) e alto índice de certificação de jovens (93%). O mesmo se deu com relação aos resultados de inserção, com o alcance da meta de 80% para as turmas de 2017, que já concluíram o período oficial de inserção.

Um dos consensos do encontro foi a análise de que a Escola Social do Varejo cumpre um papel importante ao criar uma base sólida de competências requisitadas ao profissional do século 21 e encaminhar os jovens para o mercado de trabalho. Sua metodologia, que se atualiza a cada ano, vai na contramão de um recente estudo do Banco Mundial, que aponta que 52% dos jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não conseguem se inserir no mercado de trabalho por não conseguirem conciliar os estudos com trabalho ou por conta de questões outras relacionadas à baixa qualidade da formação acadêmica, como a defasagem idade/série.

No primeiro semestre de 2018, os resultados também animam: mais de 4600 jovens participaram do processo seletivo em Recife (PE), Salvador (BA) e Osasco (SP). No total, foram oferecidas 300 vagas nas três cidades. As aulas começaram no início de março.

“Em um momento em que há uma carência grande de programas de qualificação profissional para jovens no Brasil, com uma demanda muito maior do que a oferta, a Escola Social do Varejo passa a ter um papel ainda mais relevante, por oferecer um programa inovador, com foco em competências fundamentais para o êxito do profissional do século 21”, analisou Adenil Vieira.

EAD – Outro destaque foi a avaliação positiva do Programa Escola Social do Varejo (ESV) Semipresencial – EAD, iniciado no segundo semestre de 2017 como projeto piloto em Salvador (BA) e Recife (PE). O novo modelo de formação profissional para o varejo alia formação presencial na área de desenvolvimento pessoal e social com Educação à Distância (EAD) e já beneficiou 200 jovens. Para 2018, o destaque é o novo portal EAD, construído e customizado para o Programa ESV de Longa Distância, que passa a ser utilizado pelos jovens este ano.

“O modelo presencial é fundamental dentro da nossa metodologia porque a relação professor/aluno é a base do processo de transformação do jovem. Contudo, introduzir o ensino à distância é capacitar também o jovem para um desenho de formação que ele encontrará na universidade ou em outros centros de formação de educação continuada”, afirmou a coordenadora pedagógica setorial da ESV, Roberta Albuquerque, que também esteve presente no encontro.

Participantes do Planejamento da Escola Social do Varejo 2018.

 
 
 
 

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