Capacitação fortalece rede de profissionais de ludotecas |
Setenta profissionais de saúde, justiça, segurança pública e educação de vários estados brasileiros participaram de mais uma capacitação do Instituto Aliança sobre garantia de direitos infantojuvenis. Os profissionais atuam no Projeto Ludoteca, do Instituto Sabin, que promove espaços lúdicos para a escuta de crianças e adolescentes vítimas de violência. A capacitação aconteceu na sede da rede de laboratórios Sabin, em Brasília. Coordenada pela diretora-técnica do Instituto Aliança, Ilma Oliveira, e pela especialista da área de Direitos Humanos do IA, Sandra Santos, com apoio da equipe do Instituto Sabin, a capacitação abordou temas relevantes para a atuação dos profissionais. Foram dois dias de debates sobre conceitos básicos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), até questões mais atuais como a Violação de Direitos do público infantojuvenil à luz da Lei 13.431/17.
“As atividades destacaram a importância e as várias formas de uso do lúdico no atendimento desse público. Foram momentos muito ricos, em que compartilhamos depoimentos e aprendemos muito também”, destacou Ilma Oliveira, diretora-técnica do IA. O evento contou ainda com atividades em grupo sobre parâmetros, fluxo de atendimento e escuta de crianças e adolescentes em situação de violência. Para Sandra Costa, uma das fundadoras do Instituto Sabin, capacitações como essa ajudam a fortalecer e qualificar a rede de profissionais de ludotecas: "A gente sabe que o projeto possibilita um espaço lúdico para as crianças se expressarem, mas nada disso é possível sem os profissionais. Acredito que, com esse trabalho, vamos multiplicar essa experiência e ajudar ainda mais essas crianças", afirmou.
O gerente-executivo do Instituto Sabin, Fabio Deboni, destacou que a capacitação foi muito produtiva e cumpriu o objetivo: “De um lado, o Instituto Aliança se colocou à disposição para conhecer com mais profundidade o projeto, a experiência, as contradições, as riquezas. Do outro, mostrou-nos tudo isso de forma aberta, ajudando-nos a redesenhar uma nova caminhada para o próximo ano, para as próximas ludotecas, para podermos atender ainda melhor essas crianças e adolescentes que o projeto ajuda”. De acordo com a psicóloga Diana Barroso – que está prestes a receber uma ludoteca no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde atua, em Manaus (AM) –, a capacitação a ajudou a compreender a metodologia, os princípios e os instrumentos adequados para atender crianças e adolescentes vítimas de violência. Na avaliação de Juliana Marinho Ribeiro, que já atua como psicóloga numa ludoteca em Palmas (TO), a troca de experiências entre os participantes "foi o que ocorreu de mais rico nesses dois dias, pois possibilitou levar muitas coisas novas para o Estado e repensar as atividades e atitudes durante o trabalho".
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