Instituto Aliança inicia ações de apoio ao Pacto por um Ceará Pacífico

 
 
 

Reunião do IA com Izolda Cela, vice-governadora, e equipe e Roger Mendes, secretário de Educação, para discussão do cronograma de implementação das ações do IA no Pacto. Encontro de Graça Gadelha, consultora do IA com integrantes do Pacto.

O Instituto Aliança (IA), nos meses de outubro e novembro, iniciou a implementação das ações de apoio ao Pacto por um Ceará Pacífico, que busca contribuir com uma das agendas prioritárias do Governo do Estado do Ceará: a prevenção e redução da violência, a partir da construção de uma cultura de paz em todo o Estado. O Pacto prioriza o segmento adolescentes e jovens que vivem em territórios mais vulneráveis. A contribuição do IA, que vem sendo discutida e desenhada desde maio de 2017, prevê o desenvolvimento de cinco macroações, entre elas a realização de um diagnóstico socioterritorial, articulação da rede de proteção e construção de fluxos de atendimento às populações vulneráveis.

Para definição do cronograma de operacionalização das macroações e indicação da equipe do governo que ficará responsável pela interlocução e acompanhamento, foi realizada reunião com Izolda Cela, vice-governadora e responsável pela coordenação geral das ações do Pacto. No encontro, foi definido o território de São Miguel/Curió para o desenvolvimento do diagnóstico, principalmente por ser um local onde se tem poucos dados disponíveis, em comparação com outros territórios do Pacto. Em um segundo momento, aconteceu novo encontro, dessa vez para iniciar o processo de diagnóstico. Participaram da reunião as representantes do governo do Estado: Carla da Escóssia, coordenadora do Pacto; Ozanira Aquino, coordenadora de São Miguel/Curió e Samilly Cavalcante, Assessora Técnica/Território. O IA foi representado pela consultora do IA responsável pelo diagnóstico, Graça Gadelha.

De acordo com Graça, o trabalho inicial de diagnóstico e fortalecimento da rede de proteção de São Miguel/Curió é importante para instrumentalizar agentes públicos e atores sociais para conhecimento e provimento de políticas, programas e serviços e um maior acesso aos direitos vinculados ao segmento crianças, adolescentes e jovens. Ela explica que a metodologia proposta do diagnóstico, de caráter rápido e participativo, focalizará o “microterritório” (São Miguel /Curió) para identificação de demandas (geoprocessamento dos casos) e oferta (georreferenciamento dos serviços), por meio de pesquisa direta com atores-chave, com a utilização de mapas.


 

Izolda Cela apresenta equipe do governo que acompanhará ações do IA de apoio ao Pacto.


 

Roger Mendes destaca a importância do desenvolvimento nas escolas de uma cultura de paz.


 

Graça Gadelha relata etapas e metodologia do diagnóstico.

 

Carla da Escóssia, coordenadora do Pacto, explica o porquê da escolha do território de São Miguel/Curió para o diagnóstico.


 

Ilma Oliveira, do IA, atualiza o cronograma de execução das ações.

 

Ilma Oliveira, do IA, destaca a importância da mobilização da rede de proteção.

A proposta privilegia o reconhecimento das peculiaridades do território, trabalhando a partir de uma perspectiva de participação proativa da comunidade, como uma das estratégias voltadas à construção dos fluxos locais e à estruturação da rede de programas e serviços. “A realização desse diagnóstico é de fundamental importância para aprofundar o conhecimento da realidade do território e referenciar todo o trabalho de estruturação da rede de proteção local, ações consideradas estruturantes para produção de respostas mais assertivas na perspectiva de construção de uma cultura de paz”, destacou Graça Gadelha.

Educação - Além dessas duas macroações, diagnóstico do território e articulação da rede de proteção, o IA desenvolverá atividades em cerca de 25 escolas de ensino médio localizadas nos territórios do Pacto. A proposta prevê a implementação do Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais (NTPPS) nas escolas de todos os territórios hoje abrangidos pelo Pacto, além de uma articulação com as ações já desenvolvidas pela Secretaria de Educação (SEDUC). O objetivo é potencializar nesses espaços um trabalho voltado para a Justiça Restaurativa e a Cultura de Paz. Durante os meses de dezembro de 2018 e janeiro de 2019, estão previstas articulações da SEDUC e do IA com as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (CREDEs) e escolas localizadas nos territórios, de forma a apresentar a proposta, os resultados alcançados com o NTPPS e sensibilizá-la para adesão à proposta.

“Estamos inaugurando uma relevante etapa na implementação das ações de fortalecimento ao Pacto. As duas macroações relativas ao levantamento e tratamento dos dados locais e a discussão do fluxo de atendimento às populações vulneráveis do lugar constituem marcos para o propósito do Instituto Aliança em contribuir para uma maior qualificação das ações do Pacto. Por outro lado, expandir o NTPPS para todos os territórios é assegurar um trabalho estruturado de desenvolvimento integral dessas juventudes, fortalecendo seus vínculos com a escola”, destacou a diretora do IA e articuladora da intervenção, pelo IA, Adenil Vieira.

O Programa prevê, ainda, para abril de 2019, a realização de um encontro para as devolutivas da pesquisa e da estruturação e implementação dos fluxos no território, seguido de um Seminário Internacional que visa provocar uma reflexão dos atores envolvidos com a efetivação do Pacto, à luz da experiência desenvolvida pelo EducaPaz na Colômbia.


Reunião com Roger Mendes, equipes da Secretaria de Educação e do IA, para definição do mapa das escolas participantes do Pacto.


Graça Gadelha, Carla da Escóssia, Ozanira Aquino e Samilly Cavalcanti planejando o diagnóstico.

Logo do Pacto por um Ceará Pacífico.

 
 
 
 

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