IA participa do segundo módulo para elaboração da Política de Proteção à Infância e Adolescência

 
 
 

Representantes das organizações com equipe da KNH SE, Bahia e NE. Ilma Oliveira e representantes das organizações em vivência voltada à análise de riscos com crianças e adolescentes. Christiane Rezende e Flávia Regina Costa da Silva orientando os Planos de Ação para Implementação das PPIs pelas organizações. Márcio Lupi e colegas da Etapas e Cedeca-CE em apresentação de trabalho de grupo.


Entre os dias 23 e 27 de setembro, a KinderNotHilfe (KNH - Brasil) realizou o segundo módulo da formação em Políticas de Proteção à Infância e Adolescência, em Belo Horizonte (MG). Participaram representantes de dez organizações apoiadas pela KNH no Sudeste e Nordeste do país, entre elas o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), a Etapas, a Cipó-Comunicação Interativa, a Avante – Educação e Mobilização Social, a Cáritas e o Instituto Aliança (IA), representado no evento pela diretora técnica Ilma Oliveira e pelo coordenador do Projeto #RefazendoSonhos, Márcio Lupi.



 

Ilma Oliveira e parceiros em atividade sobre Sistema de Proteção à Infância e Adolescência.

  Ilma Oliveira e Márcio Lupi, com representantes de organizações, discutindo o perfil dos profissionais para o trabalho com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

O encontro teve como objetivo o compartilhamento das experiências de elaboração das Políticas de Proteção Infantil (PPIs) e a criação das bases para sua implementação. “Tivemos uma grande riqueza neste evento, no sentido de compartilhar as experiências de elaboração das políticas, contando com a participação das crianças e adolescentes. Acredito que este tenha sido o maior diferencial de todo o processo de discussão e reflexão promovido pela KNH nos diversos países onde atua”, ressaltou Ilma Oliveira.

As atividades em grupo foram o destaque da formação. Nelas, os participantes puderam vivenciar ao mesmo tempo os papéis de educador/a e educando/a. Para Márcio Lupi “é sempre muito interessante discutir a questão da garantia de direitos das crianças e adolescentes de forma mais concreta. Ter participado de diversas dinâmicas, inclusive no papel de criança, nos oferece outros olhares e percepções do cenário de formação. Dessa forma, foi possível reforçar a ideia de planejar estratégias de proteção a partir do olhar da própria criança, do próprio adolescente”.


 

Ilma Oliveira e representantes das organizações em vivência sobre análise de riscos por crianças e adolescentes.

  Márcio Lupi em atividade voltada para a análise de riscos por crianças e adolescentes.

PPI - O investimento na formação das organizações para elaboração de suas Políticas de Proteção à Infância é considerado de extrema importância para a KNH. Dessa forma, estão previstos três módulos que orientam as instituições nas etapas de construção das PPIs. Christiane Rezende, coordenadora do escritório da KNH Brasil Regional Sudeste e Centro-Oeste e Estado da Bahia, explicou como funciona a metodologia: “A oficina módulo I não teve por objetivo promover a realização de um documento padronizado sobre PPI para todas as organizações, mas sim um desenho com a finalidade de compartilhar padrões comuns para a elaboração de PPIs baseada nas diversas realidades. No módulo II, as organizações socializaram como foram incluídos os atores interessados nas etapas do processo de desenho do documento, incluindo aquilo que funcionou e o que não e o que fazer daqui em diante”.

 

Márcio Lupi e representantes das organizações em atividade sobre participação de crianças e adolescentes na elaboração da PPI.

  Grupo em atividade vivencial.

Entre os temas abordados, estão: sistema social de proteção infantil, metodologias participativas para envolver crianças e adolescentes, implantação da PPI com participação das crianças e adolescentes, estratégias pedagógicas para o trabalho de proteção infantil, criação de atividades e elaboração da minuta dos Planos de Implementação. Andrea Iglesias, assessora da KNH para América Latina e Caribe nos temas de EDD (Enfoque de Direitos) e PPI, destacou: “O programa de construção de capacidades nas organizações parceiras para a Proteção Infantil (PI) foi desenhado para motivá-las a desenvolverem medidas para o fortalecimento de suas políticas institucionais. Esperamos que esta etapa possa ajudar no passo seguinte, voltado para implementação”.

Além de Christiane, estiveram também representando a equipe da KNH Flávia Regina da Silva, coordenadora do escritório da KNH Brasil Regional Nordeste, e Reginaldo José da Silva, assessor de Projetos da KNH Brasil Regional Nordeste.


 

Participantes em vivência de atividade para planejamento de ações com crianças e adolescentes.


  Detalhe da vivência para planejamento de ações com crianças e adolescentes.

Participantes em análise da produção dos grupos sobre perfis profissionais para o trabalho com crianças e adolescentes.

 
 
 
 

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