Jovens do CDD aprendendo juntos a montar um robô, no Rec’n’Play 2023.

Ao trabalhar em equipe, no Rec’n’Play 2023, os jovens colocam em prática habilidades adquiridas no curso.

Criar códigos é um desafio que interessa a muitos jovens.

Comunicação, autogestão, solução de problemas, competências exercitadas no Rec’n’Play 2023 e importantes para o profissional do século XXI.

Rec’n Play – A 5ª edição do Rec’n’Play 2023, realizada de 18 a 21 de outubro, aproximou ainda mais os jovens dos objetivos do CDD. Familiarizados com as linguagens de programação Python e Java, puderam participar ativamente dos debates e atividades, ligadas à tecnologia. Em uma atmosfera lúdica, com muita música e interação, as turmas da manhã e tarde assistiram a palestras, conviveram com robôs e interagiram com profissionais da área.

“Foi uma experiência muito enriquecedora por eu estar de mente aberta para todos os tipos de informações que pudessem vir. Assisti a palestras de IA, cloud, robótica, empreendedorismo, diversidade no mercado de trabalho e todas, absolutamente todas, me instigavam ao ‘por que não?’”, comentou o jovem Pedro Vitor Brito Magalhães.

Rafaela Leão, educadora de DPS, também ressaltou a importância da participação dos jovens em eventos deste porte: “É de suma importância para a formação dos nossos jovens o direcionamento à participação de eventos diversos para além das oficinas de Desenvolvimento Pessoal e Social - DPS e aulas de Tecnologia da Informação e Comunicação -TIC, de modo que eles vivam experiências estimulantes no campo das socioemocionais”. Ainda que em um cenário diferente, segundo ela, “as reflexões sobre as competências socioemocionais vivenciadas, nesses eventos, colaboram com o desenvolvimento sócio emocional que propomos”.

Atenção aos detalhes e trabalho em equipe levam a ótimos resultados.

O desafio de montar um robô é uma oportunidade inesquecível de aprendizado.

Durante o Rec’n’Play 2023, o robô Boli recepcionou os visitantes.

O mascote do Rec’n’Play 2023 vestiu o uniforme do CDD4.0.

Em outubro, Recife se tornou a capital nordestina que centralizou os debates sobre tecnologia, criatividade e inovação.

Hackathons – Hackathon, essa palavra esquisita de origem inglesa, significa maratona de programação para desvendar códigos, discutir novas ideias e desenvolver projetos de software ou de hardware. Os jovens do CDD Anderson Diniz Ribeiro e Kelvyn Peixoto de Freitas participaram de duas dessas maratonas e se saíram muito bem. A primeira delas foi a NASA Space Apps Recife 2023, uma competição global realizada em outubro, que contou com um recorde de 57.999 participantes de 159 países. A dupla, com outros colegas, deu vida ao “Projeto Chico Science”, que transformou dados científicos da NASA em emocionantes histórias em quadrinhos. O feito de criatividade e inovação conquistou o 1º lugar na etapa regional e, agora, disputa com outros 40 projetos a etapa global.

O “Projeto Chico Science” contou com 36 horas ininterruptas de criação e exclusão de ideias, uso de inteligência artificial para transformar textos científicos em linguagem comum, elaboração de roteiro e ilustração, até que os jovens chegaram ao resultado: uma newsletter colorida, com poucos diálogos e alguns camundongos como personagens. “O texto original, um ensaio científico disponível na internet, tinha apenas 20 visualizações, nenhuma da América Latina. A nossa newsletter, em poucas horas, alcançou 80 visualizações”, comemorou Kelvyn.

O jovem do CDD4.0 Kelvyn Peixoto de Freitas, seu colega Anderson e outros jovens deram vida ao "Projeto Chico Science", finalista global do Hackathon da NASA.

O jovem do CDD4.0 Anderson Diniz Ribeiro, em dupla com o colega Kelvyn, conquistou o primeiro lugar no hackathon RecStation, no OCCA 360º Experience Festival.

Segundo Kelvyn e Anderson, fazer parte do CDD4.0 e frequentar as oficinas de DPS foi decisivo para a conquista do 1° lugar. Eles precisaram gerenciar o estresse, estabelecer metas claras e criar um plano de ação realista, além de enfrentar a pressão e a urgência do hackathon da NASA. “Nossa jornada nos mostrou que o desenvolvimento pessoal e as competências socioemocionais são tão importantes quanto o conhecimento técnico”, disse Kelvyn.

Para Anderson, “as lições sobre empatia, comunicação eficaz e resolução de conflitos foram fundamentais para a construção de relacionamentos interpessoais sólidos e nos ajudaram a trabalhar efetivamente em equipe durante o hackathon”.

Para Anderson, as lições aprendidas durante a formação do CDD ajudaram a trabalhar efetivamente em equipe durante o hackathon RecStation, no OCCA 360º Experience Festival.

Entre os dias 10 e 12 de novembro, foi a vez de Anderson e Kelvyn juntarem-se a outra equipe de jovens para encarar mais um desafio: o hackathon RecStation, no OCCA 360 Experience Festival. A dupla conquistou o 1º lugar com uma proposta que utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar um sistema de login/cadastro interativo no OCCA. Esse sistema transforma a imagem do participante em um personagem customizado, que depois ganha vida em uma história em quadrinhos personalizada, proporcionando uma experiência única e memorável.

Para Anderson, participar dessas atividades foi crucial para o seu desenvolvimento: “Além de aprimorar habilidades técnicas, essas experiências estimulam a criatividade e inovação, promovem a colaboração e integração em equipe e oferecem uma valiosa exposição a oportunidades profissionais e educacionais”.

Saiba mais – O Com.Domínio Digital 4.0 é uma iniciativa do Instituto Aliança, em parceria com a Fundação Lenovo, Fundação Forge, Instituto Ambikira, Softex Recife e Universidade Estadual do Ceará (UECE). O programa prepara jovens programadores em linguagens que estão em alta no mercado de tecnologia, como Python e Java, e banco de dados, com formação em habilidades socioemocionais importantes para o mundo do trabalho. É dirigido para jovens da Região Metropolitana do Recife que tenham renda familiar de até três salários mínimos. Se você se interessa em participar, faça a sua pré-inscrição para 2024 aqui.

Marcela Ribeiro de Lima, Marina Meirelles Paixão, Anderson e Kelvyn, equipe vencedora do hackathon do OCCA, recebendo o troféu.

Os jovens apresentam seu projeto aos mentores do desafio para validação e discussão das ideias.